ás vezes deparo-me que, na vida, nos aparecem pessoas, pessoa que nós deixam a sorrir por uma simples mensagem, por um simples acto, por o simples facto de existirem e que por muito longe estejam, estão presentes presentes...
normalmente essas pessoas acompanham-nos apenas um bocado da nossa longa presença neste planeta pois nem sempre o sentimento é forte, nem sempre se aguenta a distância, nem sempre somos correctos e ás vezes quem acaba por fazer com que esse período seja curto somos nós próprios, que acabamos por largar o que não queremos largar, somos nós que acabamos o que para nós é inacabável… a vida ensinou-me também que tudo passa, que uma batalha não é feita apenas com uma pessoa e que apenas o podemos vencer se as pessoas estiverem dispostas a batalharem connosco, a lutarem pelo que sentem e pelo que querem, a serem fortes, a soarem e a sofrerem mas sempre com a esperança que no fim tudo fique bem, que no fim tudo valha a pena. é por isso que quando alguém desiste da batalha se torna difícil manter o que havia, se torna difícil sermos os mesmo.
baixei os braços em muitas batalhas já, fui fraco em algumas, noutras não tinha qualquer esperança que tudo renascesse não tinha esperança que tudo fosse melhorar. no entanto aprendi que em certas batalhas posso ter baixado os braços e ficado a vaguear por ali no entanto algo faz com que a esperança volte e algo faz com que de novo tenha a meu lado as pessoas que não tinha à muito, faz com que juntos possamos lutar.
a vida é uma constante batalha, batalha essa que nos acompanha diariamente, é uma batalha que nos mostra quem realmente nos quer bem e quem realmente esta disposto a lutar connosco e que apesar de uma momentânea desistência volta pelo que sente, volta porque sem essa pessoa as nossas vidas não eram as mesmas.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
rain
Acabei de me sentar na minha secretaria, é meia-noite e cinquenta e um quando começo a desabafar com a caneta… olha pela janela, esta uma escura e ventosa noite de inverno, os ramos das árvores agitam-se rapidamente e a chuva caí forte e fria. Penso então como seria se me descalçasse e corre-se por aí com o vento, uma sensação agradável toca-me no rosto como se a liberdade finalmente atingisse o seu auge e me transporta-se para lá bem longe, onde me sinto despido de preconceito, despido de dor e onde posso caminhar à vontade com um sorriso na cara... Mas é então que um relâmpago me acorda e me faz voltar ao ponto de partida e, trazida num assobio do vento surge a pergunta a qual não sei responder "o que fazer agora ?" por mais que tente não consigo encontrar resposta, nunca consegui reunir as forças necessárias para lutar contra aquilo que tanto quero, ou mesmo para lutar pelo que quero. O tempo não ajudou em nada, apenas agravou, pois agora não só não tenho as forças como tenho um medo que me consome, o medo de um dia seja tarde demais e que tudo finde como uma noite de chuva...
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